"... Manso asilo de sombras e mistério,
Cuja mudez talvez jamais quebrara
Humano passo revolvendo as folhas,
E que nunca escutou mais que os arrulhos
Da casta pomba, e o soluçar da fonte
Onde se cuida ouvir, entre os suspiros
Da folha que estremece, os ais carpidos
Dos manes do Indiano, que inda chora
O doce Éden que os brancos lhe roubaram!......
Do forte lidador da rude selva.
De virgem mata a sussurrante cúpula, ...Nua e singela filha da floresta, ..."-
O ermo / Bernardo Guimarães
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